quarta-feira, 25 de agosto de 2010


às vezes sinto tanto medo. e uma tristeza que paralisa, pode chegar depois de uma risada gostosa, ou de um abraço que acalanta. a aflição aperta meu peito. parece que o ar não passa. quase sinto sufocar. vontade que o tempo passe depressa, que passe muito muito devagar. vontade que a noite atropele o dia, e chegue rápido para dormir logo e sonhar, mas os sonhos não vêm. em alguns minutos sei tanta coisa e logo em seguida, nada sei. caio. caio fundo. levanto, e acredito que pode ser mais fácil. abro a janela, entra um vento, e pronto, num piscar leva o que achei que fosse possível e toda a dificuldade já está acomodada no seu velho sofá. um fio de cabelo cai no chão. tenho força, mas sou muito fraca. tenho asas, mas não sei voar.

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